terça-feira, 28 de setembro de 2010

O FOSSO E O LOGRO


Um abismo imenso. Breu profundo e infinito, arredando tudo e todos num fosso insuperável. O logro.
O logro e a desilusão.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PEQUENAS COISAS

O mais insuportável é a contínua interferência mesquinha nas pequenas coisas do quotidiano.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

RENDILHAS

Se alguns tivessem crânios rendilhados... Mas nem isso!!!
De certas cabeças não sai nada de belo!

sábado, 18 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A TRÉGUA

A trégua nem sempre será benfazeja. Pode ser apenas o interregno entre um golpe e uma estocada.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BRUTOS

Os brutos apenas acreditam na força e brutalidade. Este mundo está entregue aos brutos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O ESPELHO

Pobres aqueles que vivem com um espelho em frente; não vêem a beleza toda que os rodeia.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SONHOS

Eu não receio os meus sonhos.

Eu receio os sonhos dos outros, pois não os posso controlar.

A PAREDE

Uma parede imensa, invisível de negro, dura como granito e move-se. Cerca, rodeia e esmaga.
Uma parede que tolhe os movimentos e paralisa. Paralisa o ânimo, paralisa a vontade, paralisa a voz.
A imposição do silêncio. A imposição da inércia.

A inércia leva ao tédio. O tédio leva ao desânimo. O desânimo leva à angústia. A angústia leva ao desespero. E o desespero pode levar a... muita coisa.

sábado, 4 de setembro de 2010

MONSTRO

Um monstro humano não se define pela estatura e fealdade físicas, mas pela perversidade e vilania, enfim baixeza de caracter.

Este mundo ainda está cheio de monstros humanos e a sua actuação protegida e branqueada derrota o ânimo dos que esperam exemplos de virtude.

O mais perverso é eles vitimizarem-se e apontarem as verdadeiras vítimas como vilãs.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SILÊNCIOS

E eu que tanto amava o silêncio... A quietude e tranquilidade do isolamento, em que podia reflectir, meditar... enfim ordenar as ideias e vogar por ilações em contínuo aprendizado.

Agora confronto-me com silêncios que ferem e magoam fundo. Silêncios que gritam mais alto que a mais furiosa tempestade. Silêncios vis, plenos de cinismo e rancor. Silêncios que são uma armadilha. Silêncios que guardam ameaças secretas, que esperam ser desferidas sem anúncio nem piedade.

Paz podre. Agouro de mais sevícias.

Porque a inveja não tem tréguas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

AD CONTINUUM

Satura e desgasta o confronto continuado com a arrogância de quem não aprendeu e não quer aprender.

Não é tanto a impetuosidade e contundência dos ataques que causam mais dano, mas a reiteração das sevícias.

DESÂNIMO MATINAL

Logo pela manhã o desânimo de acordar para enfrentar alguém que passa por ti como se não existisses ou que te responde à saudação com um chorrilho de impropérios e censuras despropositadas com o único objectivo de embirrar e molestar.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MERCÊ

Nada pior que ficar à mercê de quem é movido pela inveja e maldade.

A maldade corrói e molda os espíritos que dela se alimentam.